quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Strip-Tease

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: Sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente. Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: Preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.
Martha Medeiros

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dá pra medir o tamanho da tristeza e da dor que a gente sente?
- Hey, me escuta..Não é possível, deve haver a possibilidade de um ser humano escutar o outro um dia, eu sempre tenho a sensação que você não me entendeu nunca..Ou melhor, eu sempre sinto que fico aquém das palavras, eu nunca consegui me explicar com você, nunca consegui passar o que sinto, o que eu sinto por você..Eu queria, eu sei que é loucura dizer uma palavra e atingir a significação plena, ser entendido, entende?

- Não.

- É o seguinte: Deve haver uma palavra que, uma vez dita, muda o mundo..Parece que tem um rio no meio de nós dois, e eu falo e não tem rio, aí olho e tem. Eu quero dizer a você a verdade, eu te proponho..Nada..A verdade é que..Eu não sei por que te chamei aqui..Acordei de manhã e tinha uma luz elétrica na minha mão..Minha mão dava choque e o fone do telefone brilhava e minha mão foi atraída pelo fone e eu tinha que absolutamente te falar..Eu tenho alguma coisa para te falar e eu não sei o que é..Eu quero te falar uma coisa..Mas não sei o que é..Quero dizer tudo..Quero que minha alma saia pela boca e eu fique estatelado morto aí no tapete feito um atropelado..Nu..Absolutamente invisível..Transparente..Quero dizer tudo que eu posso para você..E..Eu tenho de dar minha alma.. que merda de porra de fala escrota..Mas eu não sei o que falar..Eu quero..

O que será que ela está querendo?

- Eu não estou querendo nada..Só a verdade..Te Amo.
Ele tava aqui, mas nao veio me ver.
Sentei e chorei, pelo resto da noite.

domingo, 26 de agosto de 2012

Hoje, eu peço coragem para seguir adiante. Sei que não há mais nada que eu possa dar, nada que eu possa receber se continuar onde estou. Sei que Seu objetivo divino já foi alcançado e que algo maior me aguardar mais ã frente. Mas, nesse momento, estou dominada pela dor, e esse for está me impedindo de sair do lugar. Por isso eu peço: dê-me forças e coragem para caminhar.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quantas vezes te liguei e não falei, quantas noites te escrevi depois rasguei. Quantas noites te escrevi depois chorei, quantas vezes te rasguei depois liguei..

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

As mãos pingavam, tremiam mais do que alguém com Parkinson.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

[…] Eu ainda estava no começo da frase quando tomei aquela atitude desesperada traduzida em movimento súbito. Isso fazia meu coração gritar batidas descompassadas, que com certeza ele ouviria, mas nem por isso hesitei. Não importava se ele escutava a euforia que vinha de dentro, a dor que ameaçava meu corpo inteiro, ou se ele percebia o medo que saia pelos poros das minhas mãos. Não importava porque meus lábios quase trêmulos já estavam a centímetros de abrir o coraçao. Ou seja, era mais fácil ir em frente do que voltar da viagem sem trazer lembrança. O final da frase havia chegado aos meus ouvidos há alguns segundos, e na verdade, a frase era pergunta, que não era pergunta; E na verdade, eu o faria acertar no palpite com aquele silêncio de mim, pois meus lábios não se mexeriam para falar algo que precisava, se tudo o que pensavam era em ter os dele de volta. Talvez, ele tenha se assustado com minha proximidade. Ou não. Vai ver foi célere demais para sentir alguma coisa.
O mapa dobrado em quatro. Amassado na América do Sul, por tantos dedos apontados, rotas de Bariloche a Pucón mal planejadas, caneta bic color circulando os nossos estados favoritos e promessas de um futuro feitas enquanto a gente fazia amor, no sofá da sala.
Você como sempre, tinha me deixado no meio da noite, indo fazer companhia à janela, aos amigos, às luzes da cidade, a si mesmo. Eu não sei. Qualquer coisa que fosse um pouco distante de mim.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Eu abri todo o meu coraçao, meus sentimentos, minhas dores, fraquezas, mágoas..E tudo o que eu tive foi um "Para de Drama Mô"
Gasto horas do meu dia pensando em como vai ser, quando eu te ver. Pra depois tudo ser desabado e nada do que eu imaginei acontecer.
E mais uma vez, eu abri uma página sua de uma rede social e fiquei olhando sua foto. Como eu já sorri olhando praquilo, você não tem idéia. Mas das últimas vezes, infelizmente não era sorrindo que eu olhava, era com desânimo, tristeza, dor, angústia, incertezas, com saudade e mágoa misturadas. Por que você tinha que morrer? Por que você tinha que matar tudo que eu insistia em sentir? Me obrigar a morrer também. Me obrigar a fingir estar viva pra todo mundo. Me obrigar a não chorar, quando tive vontade de chorar um oceano. Vontade de te esmurrar, te dizer que você é um idiota, um babaca, um cretino, um fraco, nunca passou disso. Nunca passou só de uma vontade que ficava só na vontade. Porque nada disso era real. Eu te Amava. Mas você raramente me surpreendia. Mas eu não consigo deixar de pensar em você, a cada dia, a cada ato meu. A cada lembrança, cada lágrima que mais parece uma súplica de quem implora por socorro. E quando eu procuro outras pessoas pra desabafar, eu procuro imaginando você me vendo. E tendo ódio de mim. Porque eu quero que sinta ódio. Porque ódio significa alguma coisa, e é melhor que indiferença. Apesar de que eu sinto o tempo todo indiferença da sua parte. Você que já foi tudo, já foi minha esperança, foi meu futuro imaginado, meu sonho, meu menino, meu amor. Hoje eu quem não sou quase nada pra você. Não passa de uma foto numa rede social. Se eu vivo bem sem você, por que eu continuo te olhando? Por que eu sempre volto aqui? Porque eu ouço músicas que falam de tristeza? Por quê? Eu não mereço isso. Mas eu faço. Eu continuo fazendo. Como uma cerimônia de luto, eu sigo a risca. Mas acontece que você não morreu de verdade, do jeito que eu quase sinto um luto. Você está ai vivo, vivendo sua vida, fazendo suas coisas, tranqüilo, sem sentir minha quase falta, sem olhar minha foto em rede social. Porque eu não consigo? Porque você não podia ser alguém? Eu esperei muito de você, sim. Eu só não esperei  quase nada, eu entendi tudo, eu entendia o que ninguém entenderia. Eu respeitei, no possível que eu conseguia. Eu fiz quase como você quis. Tudo. Eu me anulei. Eu deixei de me amar, pra todo meu amor ser só seu. Eu voltei atrás. Eu chorei, eu pedi desculpas, eu aguentei besteiras. Aguentei tudo. Ajuntando do chão, migalhas do seu carinho, migalhas do seu amor. Restos implorado de compaixão. Do seu jeito explosivo e calmo. Um dia me amando como se a terra fosse acabar depois da meia noite. No outro dia um desconhecido me pedindo para ir embora para sempre, por favor. Você é meu personagem favorito. O dono de todos os meus textos, de todas as minhas histórias. O dono da franjinha do meu cabelo. E eu tenho que dizer isso agora, só pra uma foto numa rede social. Porque eu morri na sua vida. Você pediu demissão, seu cargo era o de presidente, era membro honorário do conselho, tinha tapete vermelho e eu me vestiria até de secretária se te agradasse. E você pediu demissão, sem aviso prévio nem nada. Me diz agora? Como viver bem? Como sobreviver, sem essa ponta de angústia? Eu sou feliz quando penso no teu amor que tive . Mas eu sou infeliz demais, quando penso em você e lembro que não é mais meu. Quando penso no que poderia ser, no que poderia ter sido. Eu sei que não dá. Eu nem quero que dê. Não quero mais. Mas não sei o que fazer com esse nó. Vai passar né? Eu sei. Com o tempo eu não vou mais olhar sua foto, nem sofrer, nem pensar o quanto é infeliz tudo o que aconteceu. Tomara que passe logo. Porque a vontade de te ressuscitar, me domina o dia inteiro, por todos os dias.
Sinto um desespero sem fim.
Estar sozinho é engraçado, angustiante, libertário e triste, tal qual estar com alguém. No entanto, estar sozinho é absolutamente o oposto de estar com alguém. Estar sozinho é fechar as mãos no nada quando se atravessa a rua correndo e não se tem uma mão para segurar. É acordar sem saber o que será do dia porque planejar sozinho dá preguiça. É falar a coisa mais engraçada do mundo para alguém que
não vai rir, porque ninguém te entende tão bem. É ficar louca sem cúmplice. Não tem graça ser fora da lei sozinho. É querer contar tanta coisa para alguém, mas para quem? A vida simplesmente acontece para quem está sozinho, às vezes sem que a gente perceba, pois é mais fácil ter noção de si mesmo através de outra pessoa. Estar sozinho é fazer dengo sozinho na cama, sem ninguém para apenas encaminhar o ombro um pouco mais perto. É comer doce demais porque sua boca precisa de um incentivo para continuar salivando vida. É comer doce demais porque estar sozinho dá uma tremedeira estúpida de hipoglicemia. É o doce que substitui mal e amargamente o amor. Estar sozinho é dormir até tarde no domingo. Não para congelar o tempo na alegria, mas para fazer de conta que o tempo não existe. É conviver com a ansiedade de que você pode encontrar alguém especial a cada esquina, então você tenta ficar bonita. Mas seus olhos não mentem o cansaço da espera e a tristeza de estar solta, e você fica feia. É ter a sensação de que ninguém te olha, pelo menos não como você gostaria de ser olhada. Estar sozinha é estar solta e, no entanto, é estar amarrada ao chão porque nada te faz flutuar, sonhar, divagar. Estar sozinho, ou estar sozinha, pode acontecer com qualquer um. E você torce para que aconteça com a sua melhor amiga, não com voce. Estar sozinha é não suportar ouvir a palavra solidão porque ela faz sentido. E o sentido dela dói demais. Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada. É morrer de medo do nada que fica no estômago. Estar sozinho é uma coisa física, ou melhor, é a falta dela. Você se sente oco por dentro, por isso aquele respiro profundo de lamentação. É cogitar enlouquecer. O ombro pesa porque é tenso ficar sozinho. E porque não tem ninguém pra te fazer massagem também. Quando chove, venta, escurece, e você está sozinho, você lembra de Deus e do quanto é pequeno. Estar sozinho é se aproximar de Deus por piedade própria e não por agradecimento, que é o que nos faz aproximar Dele quando estamos amando. Estar sozinho é detestar ficar em casa. Ficar em casa sozinho, quando se está sozinho, é muita solidão. Então você sai, só para não ficar em casa sozinho. E descobre o quanto você é sozinho. E volta pra casa sozinho, e chora vendo fotos. Estar sozinho é implorar paixão e loucura com um olhar para o carro ao lado, segundos antes de você ver que ele não está sozinho. É trabalhar para passar o tempo e só conseguir escrever títulos, roteiros, spots e textos chatos, sem inspiração. É andar por aí com cara de louco. É estar pronta para algo novo e não agüentar mais dias iguais.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Eu ouvi.
Doeu.
Fingi que tudo bem.
Mas depois chorei.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O telefone não toca. E não é voce. Antes de qualquer ensaio de sofrimento à toa, advirto:
Ainda não é o sentimento do desprezo. É o efeito da pane telefônica com o nono número dos telefones de São Miguel do Oeste.
Consolação preventiva à parte,  é o domingo que pega.
Repito e repito: É o domingo que dói como um gol contra aos 47 do segundo tempo.
O sábado é uma ilusão, como dizia a psicóloga.
O sábado, creio, é uma ressaca cantada de véspera.
O sábado é um embalo de desespero para corações solitários. Seja com um brega na radiola ou seja com um Sonic Youth.
O sábado é uma baixaria, um sábado bêbado e desajeitado. A tentativa de um sorriso que não cola, não ajusta, não molha.  As pernas também não se entrelaçam. O drama do entrelaçamento das pernas. Um desastre, um teatro de amadores.
O sábado é um arrependimento.
O sábado é um jantar fino entre casais – essa gente que janta, que ama jantar fora e pagar caro por um chéf qualquer de grife.
O sábado é apenas a ressaca mais óbvia que sentimos agora e nos faz odiar aquele almoço previsto para a casa da sogra.
O domingo, não.
O domingo pega.
Principalmente para quem perdeu o amor há pouco tempo. Como dói o almoço domingueiro nestas ocasiões. Nem vale um almoço. A este tipo de solidão a gente alimenta com miojo ou com a pizza gelada da tentativa amorosa que o sábado prometera e não cumpriu o delivery.
Domingo dói como aquele golzinho fanhoso que ouvimos no rádio do porteiro.
Melancólico como aquele operário que põe só os olhos de fora na janelinha de compensado de mais um prédio em construção.
O domingo é um perigo. Você pode cair na fraqueza e ligar para ele. Que roubada. Justamente ele que talvez já está dando belas risadas na sobremesa. Sim, eles estão pagando a conta e vão ao cinema.
O domingo é a grande prova.
Acordar cedo e capotar antes de escurecer, liquidar logo a ideia de um arrastado e tenebroso domingo.
Tudo para não chegar acordado àquela hora em que ecoa no prédio a musiquinha do Fantástico.
Claro que existem os anormais, os destemidos e saudáveis que aproveitam o dia, vão ao parque, sorriem bonito, fingem que não sentem as formigas da existência provocando calombos do tédio e da ideia de finitude.
Para os desprotegidos desses escudos, o bicho pega, o vira-lata domingueiro morde a canela.
No começo de namoro o santo domingo consegue até ser o dia mais incrível. Óculos escuros, mãos dadas, todo mundo lindo, a única dúvida existencial é escolher o lugar do almoço.
No fim do amor, nuestra madre, nos endomingamos tragicamente. Nos pegamos, na forma mais maluca do mundo, torcendo pelo dia seguinte.
Só dois tipos de criaturas conseguem essa maluquice de não ver a hora de chegar a segunda-feira: Os que estão arrasados pelo apocalipse amoroso; Os casados que têm amantes na firma.

domingo, 12 de agosto de 2012

Permita-me desfalecer enquanto falo sobre coragens que não tenho. Deixe-me ficar quando não houver mais disposição para ficar. Aceite minhas falhas que hoje me definem e me limitam, mas diga o que for preciso pra me corrigir. Deixe-me chorar pela incompletude desses dias que não passam, mesmo que seja bobagem, mesmo que minha solidão seja infundada e incompreensível. O telefone não toca e se você não conhece o desespero do silêncio, apenas aceite.
Eu ando sorrindo mentiras por aí. Fazendo novos eus, para ver se você se apaixona novamente por mim, como se só houvesse possibilidade de ser verdade ao lado de alguém. É coisa de gente que se ilude, eu sei, gente que espera o aval de outras pessoas para ser feliz. Mas é que me dá um aperto, uma angústia. Você sabe do que eu estou falando, aquele sentimento que a gente tem quando todo dia é segunda-feira, quando o arrependimento invade o peito. Eu espalhei muito sorriso à toa, pra ver se um deles te prendia. Não funcionou. Mas ainda tenho alguns guardados, chorosos, quase desistentes, quase sem motivo, esperando valer à pena escapar pelos olhos.
Falta-me a consciência de amar. Sobra-me o medo de ser mal entendida. Tenho limitações bobas que não se explicam com definições certas, palavras existentes. Tem um dicionário inteiro de termos ainda não criados para falar sobre mim, sobre o que eu sinto. Não sei o que, não sei o motivo, não sei como. Não explico, me importo, me machuca. Apenas sou. E isso tem que bastar.
Você me pergunta se eu não vou mudar algum dia. Eu tento. Tenho um coração cheio de dor ou amor. Se você não consegue ouvi-lo é porque não sabe que faz ele bater enquanto espero sua ligaçao, uma mensagem qualquer ou o momento de te ver novamente. Me provoque, me ofenda, brigue comigo, mas não me deixe presa no comum. Não permita que a dor silencie meu coração.


Te Amo.
Os risos forçados que geram lágrimas no travesseiro, as danças vazias que geram um vazio ainda maior. Os finais de semana que doem o resto dos dias. A mentira que preenche de ar o que devia ser companhia. A amargura que cresce rancor por coisas pequenas e afáveis dos que são capazes da felicidade.
Porque o momento em que eu sei exatamente o que fazer ou onde ir é o mesmo momento em que tento, desesperadamante, fazer o oposto
Escrever virou um vício. Um alivio que as lágrimas nao dao. Frases soltas, textos longos, nadas escritos só pra existir. Se eu não registrar, uma parte de mim se esquece. Se eu parar, uma parte de mim morre.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

E essa noite, eu deitei e fiquei olhando pro céu,
tentando te procurar,
mas você nao estava lá, nem para me proteger,
nem para me cuidar e amar.
E essa noite, não te encontrei em lugar algum.