quarta-feira, 29 de abril de 2009

Melhor amiga..


Quando tudo está dando errado e as coisas estão um pouco estranhas
Quando acima de você o céu está azul e limpo, mas ainda parece chover em você todo o peso do mundo
Quando todos os seus amigos têm coisas melhores a fazer, grite o meu nome

Quando você estiver pra baixo, perdida no caminho e precisar de uma mão pra ajudar
Quando as coisas só estiverem piorando
E você precisar de alguém para levar a culpa.
Quando seu amor se for e não tiver mais ninguém para compartilhar a dor
Quando você estiver à beira de um imenso desespero
Nem todo o álcool do mundo lhe ajudaria a passar por isso de novo
Então grite o meu nome, e eu estarei lá por você.

Tente só um pouco mais, eu lhe ajudarei
Tente o seu melhor para terminar o dia, eu lhe apoiarei.
E diga a si mesmo, eu vou, eu vou ficar bem

Você não está só
Apenas fale para si mesmo eu vou, eu vou ficar bem•.


AMO VOCÊ, KAROL!

Algumas questões sobre sexo..

Enquanto eu zapeava com o controle remoto a procura de um programa interessante, vi uma chamada para um que era algo como "boas perguntas merecem boas respostas".

Uma das perguntas era "Você continuaria com alguém porque o sexo é fantástico mesmo o relacionamento não funcionando?". Foi ouvir a pergunta e ter meus milhares de pensamentos vinda à tona.

A gente sempre brinca com o termo "amor de pica". Não é nem amor, é paixão mesmo e daquelas avassaladoras. Quem não teve uma na vida? Estamos com alguém e não entendemos o porquê até o momento em que estamos no maior rala e rola. Chegamos a nos perguntar "Como pode ser tão perfeito?". E no fundo nem é..

Tenho (?) uma relação assim. A nossa história não funciona muito bem, pois somos completamente diferentes, queremos coisas diferentes, nossas opiniões sempre divergem, gostamos de músicas diferentes, temos estilos diferentes. Enfim, éramos (somos) completamente o oposto. Eu insisti no "Os opostos se atraem", mas hoje vejo que o único lugar que funcionamos perfeitamente em sintonia é na cama.

Eu percebi isso enquanto ficavamos o tempo todo juntos, mas ao mesmo tempo eu negava que era só isso. Claro que não era só isso, pois havia várias coisas nele que me encantavam. O belo sorriso, a voz, a forma como olhava para mim, como me abraçava, as ligações no meio do dia, o jeito que cuidava de mim quando eu não estava bem. O problema é que ao colocar na balança os momentos turbulentos eram quase (praticamente) maiores que os momentos bons.

E aí vejo que não é tão simples responder esta questão, pois no primeiro momento a gente diz NÃO, lógico que não viveria com alguém só pq a sincronia na cama é maravilhosa.. Mas quando estamos vivendo uma história assim, a gente quer mais é que ela continue.

De todos meus pensamentos e lembranças, as melhores são justamente esse encaixe que é tão perfeito que fica no topo delas.

E você, manteria um relacionamento apenas porque o sexo é magnífico? Mas só ele funciona na relação?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido às aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.