Um sonoro “não” e o polígrafo confirmou: ele disse a verdade. “Não” foi à resposta de Juca Chaves quando Sílvio Santos perguntou se ele trairia sua esposa mesmo que ela não tivesse como descobrir. Não, ele não trairia. Juca Chaves teve o aval do polígrafo, “a máquina da verdade”, e a aclamação velada do público. Fidelidade é assunto careta para alguns, está fora de moda na tevê, mas, aposto, sem precisar de nenhuma pesquisa, que nove entre dez mulheres gostariam de ter um marido fiel. Nove. Chutando pra baixo.
Confesso que me deu uma pontinha de inveja da esposa do Juca Chaves. Quer declaração de amor maior que essa, em rede nacional? Eu não faria mesmo que minha esposa jamais fosse descobrir. Pra mim, essa é a verdadeira fidelidade. É a fidelidade da intenção. É simplesmente não ter vontade de fazer. Não apenas ser fiel porque alguém vai ficar sabendo, porque respeito meus filhos, porque sou um cara casado ou porque minha namorada poderá descobrir. Não. É porque não tenho vontade. Caraleo! É por isso que todas nós, mulheres, esperamos - sentadas. Esperamos que a gente não precise pedir, implorar e obrigar. Ninguém é obrigado a namorar, a casar e a ficar junto. Ficamos porque queremos. Namoramos, juntamos, casamos pra garantir exclusividade. Aliança, coleira ou gps não são garantia de nada e sabemos muito bem disso. Então, a única garantia que temos é a intenção do outro. Queremos alguém para quem fidelidade não é obrigação, é uma escolha.
Minha relação com o universo masculino. Minhas delícias. Meus desejos. Minhas frustrações.Minhas andanças. Meus desafetos.Meus amores. Minhas paixões e meus disfarçes. Só mais um..
terça-feira, 12 de maio de 2009
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